O crédito ao consumo é das principais fontes de rendimento dos bancos, apesar de ser aquele onde existem mais incumprimentos. Para encontrar o melhor crédito tem de conhecer as diferenças entre as instituições financeiras.
“Geralmente, os bancos tradicionais costumam ter taxas mais baixas, mas cobram mais comissões”, explica João Morais Barbosa, da Reorganiza. “As instituições financeiras de crédito podem ter taxas ligeiramente mais elevadas mas são mais competitivos no comissionamento”.
A consultora revela que para poupar com o crédito pessoal, deve procurar campanhas promocionais ou contactar em primeiro lugar o seu banco. “Juntamente com o seu gestor de conta, poderá encontrar formas de baixar o custo global com o crédito. Em alternativa, poderá contactar a Reorganiza que tratará de todo o processo por si, procurando aumentar a probabilidade de ter o seu crédito aprovado e ao melhor custo”.
O crédito ao consumo está em máximos dos últimos 15 anos. “Assistimos a um crescimento de 10% face ao ano anterior, numa tendência de crescimento que se verifica desde 2012”, afirma João Morais Barbosa.
Na base deste crescimento podem estar causas como o regresso das famílias ao consumo, após vários anos a cortar em várias despesas e o incentivo constante ao consumo como principal mote de crescimento económico em Portugal, defende a Reorganiza.
Também a queda das taxas de juro, tornando as prestações mais suportáveis para as famílias pode estar na base deste crescimento.
“De facto, a evolução do crédito ao consumo é algo bastante preocupante se considerarmos que são contratos com taxas de juro bastante elevadas e (muitas vezes) sem a consequente compra de um ativo com valor de mercado. Adicionalmente, este movimento vem acompanhado da queda da taxa de poupança das famílias para níveis muito baixos”.
A consultora recomenda a comparação das TAEG de diferentes ofertas, uma vez que esta é a taxa que incorpora todos os custos do crédito e lembra ainda que “é possível negociar o crédito com o banco e os seguros com outras companhias”.
A Reorganiza aconselha ainda a aproveitar a poupança gerada pela compressão de spreads e a queda dos indexantes para constituição de produtos de poupança.
Deixe um comentário