O processo negocial de um crédito habitação pode ser exigente. No entanto, nos dias que correm, torna-se mais acessível para todas as pessoas. “Para poder poupar com o seu crédito habitação, deverá recolher toda a informação necessária e contactar diversos bancos”, afirma João Morais Barbosa, da Reorganiza.
Segundo a consultora, basta contactar três bancos e negociar as condições, “não se focando apenas no spread mas antes na TAEG, que engloba todos os custos da operação”. Em alternativa, poderá consultar o simulador de crédito habitação da Reorganiza e entregar todo o processo a uma equipa profissional e sem qualquer custo.
O montante de crédito à habitação está muito perto dos valores máximos da década. Desde 2012, ano em que a concessão de crédito para a compra de casa atingiu um valor muito residual, que a concessão de crédito habitação não tem parado de subir, tendo crescido 5% face ao ano anterior.
A Reorganiza destaca alguns aspetos para este crescimento, como a queda das taxas de juro, “que melhora os rácios financeiros das famílias e induz o desvio do montante de depósitos a prazo para o mercado imobiliário, inflacionando os preços”; as pressões no mercado de arrendamento, que empurram as famílias para a compra de casa; e também a especulação em torno do mercado imobiliário.
“A evolução da concessão de crédito habitação pela Reorganiza seguiu a mesma linha do mercado”, refere João Morais Barbosa, destacando o crescimento de 73% dos valores intermediados e o aumento do valor médio por operação em 14%.
“De notar, contudo, que a queda dos spreads veio acompanhada pela subida dos custos complementares, como sendo o valor dos seguros de vida ou outras comissões”, aponta o responsável. “Finalmente, constatamos que a generalidade dos clientes aposta ainda na contratação de taxas variáveis, acompanhando as expectativas de manutenção das taxas Euribor a valores negativos durante vários anos.
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