Com as bolsas europeias no vermelho, as companhias aéreas europeias não escapam a esta tendência e seguem em forte queda nesta quinta-feira. A Lufthansa perde 11,33% com as ações a serem negociadas a 9,10 euros. A Norwegian, que já tinha anunciado o corte de três mil voos, recua 21,72% para 66 cêntimos por ação. A Air France – KLM desvaloriza 8,50% para 4,47 euros por ação. A IAG, dona da British Airways e da espanhola Ibéria, tomba 13,08%, para os 345 pence por ação.
No segmento das companhias aéreas de baixo custo, a Easyjet desce 11,14%, com cada ação nos 91,24 cêntimos. Já a irlandesa Ryanair perde 5,74%, para os 10,46 euros.
De acordo com a Forbes, a proibição de entrada nos Estados Unidos de cidadãos em voos oriundos do Espaço Schengen pode ter um impacto direto em 266 voos diários entre a Europa e os Estados Unidos. Já na ótica dos impactos indiretos, é estimado que possam ser afetados 173 voos diários entre os Estados Unidos e a Europa. Só os cidadãos do Reino Unido e Irlanda é que estão fora desta restrição de viagem.
Os países mais afetados por esta decisão do governo americano são a Alemanha, França e Países Baixos, aponta a publicação.
Na semana passada, a IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo) indicou que as perdas das companhias aéreas mundiais podem atingir os 101 mil milhões de euros, devido à quebra de procura de voos. Ao longo da última semana, várias companhias aéreas têm vindo a anunciar o cancelamento de voos, para ajustar a oferta de ligações à menor procura. A TAP, por exemplo, anunciou que irá cancelar 3500 voos até maio.
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