
A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) acabou esta quarta-feira com um “apagão” que já somava quatro anos. Desde 2021 que não eram disponibilizados dados detalhados sobre os Planos de Poupança Reforma (PPR), por falta de informação normalizada sobre as comissões cobradas. Consulte aqui o comparador.
Agora, com esta plataforma de comparação, os consumidores podem consultar dados essenciais e procurar a oferta mais favorável. A ferramenta permite comparar fundos de pensões e seguros de vida, tendo em conta o que rendem (rendibilidade), o risco associado e as comissões cobradas por cada entidade. Estão apenas excluídos desta avaliação os fundos de investimento.
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Para Eduardo Farinha Pereira, diretor do Departamento de Supervisão Comportamental da ASF, o novo comparador disciplina as ofertas. “Queremos tornar o mercado mais justo”, diz.
As seguradoras e sociedades gestoras de fundos estão obrigadas a enviar ao regulador, até 15 de abril, todos os dados necessários para a criação de uma base de dados centralizada. Devem reportar rendibilidades históricas até dez anos, comissões de subscrição, transferência e reembolso e níveis de risco.
“Quanto maior a transparência, tendencialmente, menor será o custo para o consumidor”, porque promove a concorrência, defende Eduardo Farinha Pereira.
Este não é um produto popular neste momento. Em 2023, as subscrições de PPR atingiram o volume mais baixo da década, com apenas 1.725 milhões de euros investidos, uma queda de 53% em dois anos.
A ASF espera que este comparador possa marcar um ponto de viragem nesta tendência e recuperar a confiança dos investidores nos PPR, um produto de poupança que existe desde 1989.
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