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É num ambiente de “grande euforia” comercial que arranca, terça-feira, dia 6, na Exponor, em Matosinhos, a 60ª edição do Modtíssimo, que marca 30 anos do mais antigo salão têxtil da Península Ibérica e “o único em Portugal” dedicado à fileira do têxtil e vestuário. No total, terá 240 expositores, responsáveis por mais de 350 coleções, com especial peso dos tecidos e acessórios para confeção, e que ocuparão 9.500 metros quadrados, quase dois mil mais do que na edição de fevereiro. “E, pela primeira vez, não tivemos capacidade de resposta para todos os interessados e ficou gente de fora à espera de eventuais desistências, que não aconteceram”, o CEO da Associação Selectiva Moda.
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Manuel Serrão assume ter “grandes expectativas” quanto ao bom desempenho comercial das empresas presentes. “Claro que não podemos esquecer todos os problemas com os custos energéticos e com o esmagamento das margens que as empresas enfrentam e para os quais a ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal tem vindo a alertar, mas em termos meramente comerciais o sentimento é de grande euforia, com o salão a gerar um grande interesse”, sublinha.
Inscritos estão já mais de 300 compradores internacionais, sendo os países mais representados a Áustria, que foi o país convidado em fevereiro, a Alemanha e Espanha. Manuel Serrão destaca, ainda, o regresso dos compradores e jornalistas americanos e japoneses, o que acontece pela primeira vez desde a pandemia. “As expectativas são de que vamos bater novamente o recorde de compradores estrangeiros”, admite. Os Países Baixos são o país convidado desta edição e haverá uma delegação de quase meia centena de empresas neerlandesas que estarão na feira, no âmbito de uma missão empresarial organizada em parceria entre a Embaixada dos Países baixos em Lisboa, a RVO, a agência empresarial local, equivalente à portuguesa AICEP, e Associação Empresarial de Portugal.
Destaque, ainda, para a área da sustentabilidade, com o Modtíssimo a receber, este ano, a maior mostra do iTechStyle Green Circle de sempre, num total de 43 coordenados, envolvendo 40 empresas e 90 materiais distintos. Como explica Cristina Castro, do Citeve, a novidade este ano é que, em vez de um protótipo ser desenvolvido por uma só empresa e só designer, como era habitual, as peças em exposição este ano resultam da conjugação de materiais de diferentes empresas, do trabalho de um grupo de designers, e da confeção a cargo de fábricas nacionais.
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