//Comunista João Ferreira quer “inaugurar” em Belém novo estilo de proximidade (C/ÁUDIO/FOTOS/VÍDEO)

Comunista João Ferreira quer “inaugurar” em Belém novo estilo de proximidade (C/ÁUDIO/FOTOS/VÍDEO)

Vereador em Lisboa e eurodeputado em Bruxelas, o biólogo João Ferreira aderiu ao PCP ainda estudante e, hoje, aos 41 anos, candidata-se a Belém com o apoio do partido que considera um “selo de garantia” e uma “marca de qualidade”.

Em entrevista à Lusa, João Ferreira diz estar ciente do caráter unipessoal do cargo ao qual se candidata, atualmente ocupado por Marcelo Rebelo de Sousa, que acusa de ter uma “imagem de proximidade que se esboroa” quando “os holofotes das televisões se desligam e começam as “ações concretas”.

“Nós temos de ter um Presidente da República que tem uma empatia e uma proximidade com quem sente estas dificuldades, mas depois não se pode esquecer dessas dificuldades quando se desligam os holofotes das câmaras de televisão, tem que se lembrar delas no momento em que exerce os seus poderes”, afirma.

João Ferreira defende que a “proximidade” que o cargo presidencial deve implicar “não pode ser uma proximidade e uma identificação vazias de consequências”.

“Sei bem que o Presidente da República não é Governo mas isso não me faz esquecer todos os poderes que tem na mão, promulgar e vetar as leis e este PR nos momento cruciais usou esses poderes para dificultar a vida à gente comum, para dificultar a vida aos trabalhadores”, declara.

Para sustentar a acusação, João Ferreira aponta as dificuldades de mais de um milhão de portugueses “que sobrevive com menos de 600 euros líquidos por mês”: “este Presidente da República foi o que fez considerações sobre o aumento do Salário Mínimo Nacional que eram o respaldo de todos aqueles que tentaram conter ou impedir a sua evolução”.