A Lyft, a segunda maior empresa norte-americana de partilha de viagens e concorrente da Uber, deu o pontapé de saída para se tornar uma empresa pública. A empresa contratou a Class V Group LLC para fazer aconselhamento neste processo de abertura do capital – IPO na sigla anglo-saxónica – segundo fontes da agência Bloomberg.
A companhia pretende ainda arrancar com o processo de escolha dos bancos, que a vão auxiliar no processo, durante o mês de setembro e esperam entrar em bolsa entre março e abril do próximo ano. Embora, esta data possa sofrer alterações uma vez que o processo ainda está numa fase inicial.
A porta-voz da Lyft não quis fazer muitos comentários sobre a operação avançando apenas que: “uma variedade de fatores vai determinar se e quando a Lyft vai tornar-se pública mas, entretanto, estamos focados em construir o nosso negócio, que continua a crescer”. “Não comentamos rumores ou especulação”.
A data desta operação pode ser uma decisão delicada, como recorda a agência de informação. Deve ser antes ou depois da Uber? Todas as opções têm alguns efeitos. Primeiro, vai dar às outras empresas do mesmo segmento uma ideia do que podem esperar, bem como, angariar investidores à principal concorrente. Contudo, sendo primeira pode também não captar ou o número ou o tipo de investidores que pretende, dado que estes podem ficar ‘à espera’ de outra companhia, eventualmente mais valiosa.
Ainda assim, geralmente, empresas de cariz semelhante evitam listar-se em bolsa em datas muito próximas, uma vez que mais do que uma pode afastar o número de investidores.
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