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“Com a nomeação do novo Secretário de Estado da Agricultura encerra-se um período que tem vindo a gerar alguma instabilidade no setor e o acumular de muitas incertezas. Finalmente há secretário de Estado!”
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Assim reage a Confagri, liderada por Idalino Leão, à nomeação, conhecida ontem à noite, de um novo titular da pasta, depois de a anterior indicada à pasta, Carla Alves, ter saído em menos de 24 horas por ter o seu nome envolvido num processo de justiça – um dos 12 casos que marcaram saídas do governo nos últimos meses e que levaram à criação de um questionário para garantir que novos governantes não teriam “telhados de vidro” que configurassem impedimento à sua nomeação. A dificuldade em encontrar sucessor chegou mesmo a resultar num decreto-lei que retirava da orgânica do governo esta posição.
Um mês e meio depois da saída de rui Martinho por razões pessoais, a Agricultura voltou hoje a ter Secretaria de Estado, sendo um académico, Gonçalo Caleia Rodrigues, escolhido para o lugar. (Leia mais aqui)
“A Confagri sempre se manifestou no sentido de que o lugar vago na Secretaria de Estado da Agricultura tinha de ser rapidamente preenchido, pois estamos a viver um período crucial no setor agrícola, nomeadamente na elaboração de uma nova legislação decorrente da reforma da PAC aprovada nos finais do ano passado e no início, a partir de 1 de março, das candidaturas aos apoios ao rendimento dos agricultores”, escreve a Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal.
Para os atuais “tempos de grande exigência”, a confederação espera agora “uma cooperação profícua e estreita com o novo titular da pasta”, desejando que Caleia Rodrigues seja bem sucedido nas políticas “em prol do desenvolvimento e modernização da agricultura portuguesa”.
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