Partilhareste artigo
As novas medidas anunciadas este sábado pelo primeiro-ministro para os concelhos mais atingidos pela pandemia de covid-19 não preocupam a Confederação da Construção e do Imobiliário (CPCI), que lembra que, mesmo com a declaração do estado de emergência, no início do ano, o setor se manteve sempre operacional e não houve suspensão da atividade.
Reis Campos admite que a imposição de confinamentos parciais traz problemas, designadamente à mobilidade e procura “redução da produtividade”, no entanto, considera que o setor “já esteve sujeito a uma situação mais radical do que esta, com as medidas mais gravosas impostas pelo estado de emergência, e as empresas souberam manter-se operacionais, cumprindo todas as recomendações, mas sem necessidade de interromperem a laboração”.
Para a construção, o “cenário que temos pela frente é o da continuidade”, sublinha Reis Campos, lembrando que, o setor é responsável não apenas pela construção de novos edificados, mas, também, pelas tarefas e manutenção de edifícios hospitalares e de redes de água, eletricidade e saneamento.
Sobre as medidas mais restritivas apontadas por António Costa para os 121 concelhos do país com maior taxa de contágios nas últimas duas semanas, o presidente da CPCI não se alonga: “Não são demais atendendo ao proliferar da doença”, sublinha.
Deixe um comentário