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O Conselho das Finanças (CFP) considera a proposta do Orçamento do Estado para 2026 como “estatisticamente provável”, mas aponta riscos como o crescimento real do PIB anunciado pelo Governo, que aponta para um crescimento real da economia superior ao das projeções mais recentes.
No documento do Governo, o CFP emite um parecer no qual refere que “as previsões de crescimento real de 2,3% não se encontram enquadradas pelo intervalo de confiança a 30%, quando ponderado pelos erros de previsão passados inerente às projeções”.
O órgão consultivo aponta ainda que, para o ano de 2026, o crescimento do PIB que o Governo prevê inclui uma expetativa de um maior consumo das famílias em relação a este ano que, considera o Conselho das Finanças Públicas, “não é justificada pela dimensão
e natureza das medidas de política que foram comunicadas” e fica longe das projeções de outras instituições como o Banco de Portugal.
Sobre as previsões de crescimento nas remunerações, o CFP indica que a mesma “não tem enquadramento na
previsão apresentada quanto à inflação e produtividade sendo, também,
significativamente mais alta quando comparada com as projeções
independentes conhecidas”.
Em conclusão, o Conselho das Finanças Públicas aprova as previsões macroeconómicas do Governo para 2026, mas não deixa de apontar uma “possível sobrestimação do comportamento real da economia”.
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