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Três parágrafos e pouco de substancial. O comunicado da Presidência da República somente refere que “foi concluída a análise da situação política, económica e social” e que “quanto ao tema Ucrânia, foi reafirmada a solidariedade e a admiração pela resistência do povo ucraniano e reconhecido todo o apoio que Portugal – com plena concordância entre os órgãos políticos de soberania – tem prestado, nas suas múltiplas dimensões, nomeadamente política, diplomática, militar e humanitária. Foi, ainda, assinalado o compromisso de Portugal no processo de integração da Ucrânia na União Europeia e na NATO”.
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A reunião desta terça-feira do Conselho de Estado para concluir a análise da situação do país e fazer um balanço da situação internacional começou pelas 15:10, no Palácio de Belém, em Lisboa, com três ausências.
As três ausências são do presidente do Tribunal Constitucional, José João Abrantes, do presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, e do conselheiro de Estado António Damásio, disse à Lusa fonte da Presidência da República.
Esta é a 31.ª do órgão político de consulta do Presidente da República realizada nos mandatos de Marcelo Rebelo de Sousa.
A reunião de 21 de julho, que durou cerca de quatro horas e meia, terminou sem a divulgação de conclusões, numa noite em que o primeiro-ministro, António Costa, tinha uma deslocação de avião para a Nova Zelândia para assistir à estreia da seleção portuguesa no mundial de futebol feminino.
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A meio de agosto, o Presidente da República comunicou que haveria nova reunião do Conselho de Estado no início de setembro para terminar a reunião anterior.
Em declarações a partir do Algarve, onde passou férias, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que na reunião de 21 de julho, após terem falado todos os conselheiros de Estado, “ficou pendente” uma eventual intervenção final do primeiro-ministro, assim como a sua habitual “intervenção de fecho”.
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