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Os custos de construção de habitação nova voltaram a escalar, registando um aumento de 13,4% em julho face ao mesmo mês de 2021 e uma subida de 0,9 pontos percentuais face a junho, impulsionado pelo aumento dos preços dos materiais e da mão-de-obra.
O Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN), publicado esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), revela que o preço dos materiais e o custo da mão-de-obra apresentaram, respetivamente, variações homólogas de 17,5% e de 7,7%.
De acordo com o relatório, o custo dos materiais contribuiu com 10,2 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN e a mão-de-obra com 3,2 pp.
Os produtos cerâmicos, cujos preços apresentaram com crescimentos homólogos de cerca de 70%, o gasóleo (um aumento acima dos 30%) e as madeiras e derivados de madeira, o cimento, os aglomerados e ladrilhos de cortiça e as obras de carpintaria e os tubos de PVC (mais de 20%) foram os que mais contribuíram para o incremento global dos custos dos materiais.
Em julho e face ao mês precedente, verificou-se um aumento de 1,9% nos custos de construção de casas novas. Os materiais e a mão-de-obra aumentaram 1,9% e 1,8%, respetivamente.
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Os materiais e a mão-de-obra contribuíram com 1,1 pp e 0,8 pp, respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do índice, que compara com -0,8 e 0,9 pp em junho, pela mesma ordem.
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