O consumo de cimento em Portugal teve um crescimento homólogo de 5,1% até abril, para 1.310 milhares de toneladas, anunciou ,esta segunda-feira, a Associação dos Industriais da Construção e Obras Públicas (AICCOPN).
Na Síntese Estatística da Habitação, com dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), do Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério das Finanças, da Associação Técnica da Indústria de Cimento (ATIC) e do Banco de Portugal, a associação refere que, nos primeiros quatro meses do ano, se observou uma diminuição de 9,6% no total de licenças emitidas para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, face ao mesmo período do ano passado.
No mesmo sentido, verificou-se uma redução de 15,3% no número de fogos licenciados em construções novas, face ao período homólogo, passando de 11.458 fogos, nos primeiros quatro meses de 2023, para 9.704 este ano.
Até ao final de abril, o novo crédito à habitação concedido, excluindo renegociações, perfez 4.971 milhões de euros, o que representa um crescimento de 33,6%, em termos homólogos.
No mês de abril, o valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, registou uma valorização de 7%, em termos homólogos, em resultado de variações de 6,1% nos apartamentos e de 9,8% nas moradias, aponta a AICCOPN.
Em termos regionais, destaque para a Península de Setúbal, que registou 1.854 fogos licenciados em construções novas, nos doze meses terminados em abril deste ano, o que traduz uma expressiva redução de 17,7%, face aos 2.023 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. .
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