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O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, considerou que a política de “contas certas” do Governo “desacerta a vida” dos portugueses e “agrava os problemas do país”, e exigiu um “aumento geral e significativo” dos salários.
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No discurso de estreia na Festa do Avante!, Paulo Raimundo afirmou que “a política do PS, apoiada no essencial por PSD, CDS, Chega e Iniciativa Liberal, submissos que estão todos ao euro, às imposições da União Europeia e ao cutelo das contas certas, não serve e agrava os problemas do país”.
“As contas certas deles desacertam, e de que maneira, as nossas vidas e o rumo do país”, defendeu.
O líder comunista apontou que “são evidentes os efeitos de uma política que, no essencial, está ao serviço dos interesses e objetivos dos grupos económicos, opção para a qual converge a ação do Governo PS, a sua maioria absoluta e a intervenção de PSD, CDS, Chega e IL”.
“É chocante a contradição entre a realidade da vida dura dos trabalhadores e do povo e os lucros dos grupos económicos”, disse Raimundo.
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O secretário-geral comunista exigiu também o “aumento geral e significativo” dos salários.
Paulo Raimundo, que sucedeu em novembro a Jerónimo de Sousa no cargo de secretário-geral do PCP, fez o seu primeiro discurso na Festa do Avante!, o ponto alto da ‘rentrée’ comunista, que termina hoje na Quinta da Atalaia, no Seixal (distrito de Setúbal).
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