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O Brasil registou um défice nas suas transações com o exterior de 3,6 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros) em julho passado, anunciou esta sexta-feira o Banco Central do país.
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O défice de julho é 32% inferior ao registado no mesmo mês de 2022, de 5,2 mil milhões de dólares (4,8 mil milhões de euros).
Segundo o órgão emissor brasileiro, o resultado mensal sofreu o impacto do crescimento de 3,1 mil milhões de dólares (2,8 mil milhões de euros) no excedente da balança comercial, em que as exportações caíram 3,4% e as importações apresentaram uma queda de 16%.
Nos primeiros sete meses de 2023, o défice do Brasil nas transações internacionais relacionadas com comércio, serviços e rendimentos situou-se em 18,1 milhões de dólares (16,7 mil milhões de euros), 12,3% menos que no mesmo período do ano passado.
Nos últimos 12 meses terminados em julho, o Brasil acumulou um défice com o exterior de 51,1 mil milhões de dólares (47,3 mil milhões de euros), equivalente a 2,52% do Produto Interno Bruto (PIB), face aos 48,8 mil milhões de dólares (45,1 mil milhões de euros ou 2,71% do PIB) reportados no mesmo período do ano anterior.
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O Brasil, a maior potência económica da América Latina, prevê crescer acima de 2% este ano, com a inflação que se estabilizou nos últimos meses em cerca de 4% em termos homólogos, o que levou o Banco Central a afrouxar ligeiramente as taxas de juro, embora ainda permaneçam em patamares elevados (13,25%).
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