//Contratações na saúde com peso de 100 milhões para quatro meses

Contratações na saúde com peso de 100 milhões para quatro meses

As contratações de pessoal na área da Saúde para fazer face ao combate à pandemia do novo coronavírus representaram um acréscimo de 100 milhões de euros para apenas quatro meses, segundo anunciou a ministra da Saúde, Marta Temido, esta quarta-feira.

Durante a audição na Comissão Parlamentar de Saúde, a ministra sublinhou o esforço feito para reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), designadamente para permitir uma resposta à pandemia. Na área dos recursos humanos, representou um peso de 100 milhões de euros para quatro meses, “independentemente de renovações futuras”, que a governante não afastou.

“O reforço nos últimos anos permitiu ter um SNS mais pronto para responder a este momento difícil. Este ano, o que era o orçamento de início do ano já tinha um reforço pela primeira vez da despesa total efetiva consolidada de mais de 11 milhões de euros”, disse.

Marta Temido sublinhou que o orçamento financiado por impostos aumentou, por comparação com o ano passado, em mais de 940 milhões. A ministra realçou os vários reforços e injeções no SNS, destacando os 256 milhões para compensar os pagamentos em atraso.

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Reforçar confiança no SNS

A ministra da Saúde falou da necessidade de reforço da confiança dos portugueses na utilização do SNS, não deixando de procurar o serviço sempre que necessário, na recuperação das consultas e cirurgias adiadas por causa da pandemia. Marta Temido assinalou que 36 hospitais já enviaram planos de recuperação, reagendando 30% das cirurgias e 40% das consultas.

A governante anunciou, ainda, que está a ser analisado o que poderá ser o reforço do país em capacidade de testes para uma eventual segunda onda de Covid-19.

Na intervenção inicial, afirmou que, com esta pandemia, o SNS teve “uma das suas maiores provas da sua existência”, “descobriu a sua força e reinventou-se”.

Marta Temido referiu, também, que ao longo do último ano, a receita do SNS “cresceu significativamente, revertendo tendência de decréscimo de anos anteriores”. A ministra da Saúde apontou um “incremento mensal de 65 milhões de euros no orçamento do SNS”.

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