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A China assinalou, este sábado , progressos na discussão sobre a eliminação dos combustíveis fósseis, a três dias do fim da COP28, enquanto os produtores querem abrandar esta ideia.
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“Já fizemos progressos neste assunto e penso que teremos mais muito em breve, nos próximos dias”, revelou o enviado chinês para o clima, Xie Zhenhua.
A 28.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas de 2023, mais conhecida por COP28, está a decorrer desde 30 de novembro no Dubai, e termina na terça-feira, dia 12.
Este responsável, que também já tinha marcado presença na COP21, defendeu, em conferência de imprensa, no Dubai, que, se este assunto não for resolvido, existem poucas hipóteses de a conferência “ser bem-sucedida”.
Cerca de uma centena de países, incluindo os da União Europeia, já manifestaram a intenção de iniciar o fim dos combustíveis fósseis.
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A China, que está vinculada ao acordo de Paris, é vista como uma ponte entre os países ricos e os que estão em desenvolvimento.
Xie Zhenhua lembrou que a China e os Estados Unidos assinaram, em novembro, uma declaração conjunta, na qual defendem que as energias renováveis deveriam substituir as fósseis.
O presidente da conferência, o sultão Al Jaber, quer um acordo até terça-feira, no oitavo aniversário do Acordo de Paris, que entrou em vigor em novembro de 2016 e inclui um plano de ação para limitar o aquecimento global.
Numa carta datada de quarta-feira, consultada pela Agência France-Presse (AFP), o secretário-geral da OPEP, Haitham al-Ghais, pediu aos membros da organização que rejeitassem “proativamente qualquer posição contra os combustíveis fósseis”.
A carta é dirigida aos 13 membros da OPEP, incluindo o Iraque, o Irão, os Emirados Árabes Unidos e a Arábia Saudita, que tem estado na vanguarda da oposição ao abandono dos combustíveis fósseis.
A carta é igualmente endereçada aos 10 países associados, como o México, o Azerbaijão, a Rússia e a Malásia, que estarão presentes no Dubai.
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