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A
ministra da Modernização do Estado e da Administração Publica disse no sábado
que, num cenário de austeridade, “não será a primeira opção” do
governo fazer cortes salariais, sem excluir a possibilidade de poder não haver
aumento de 1% em 2021.
Numa
entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, Alexandra Leitão disse que não
espera que, no quadro da pandemia de covid-19, haja uma política de redução de
rendimentos, mas quanto a um eventual congelamento das progressões de carreira
na Administração Pública afirmou que é uma questão que “não está em cima
da mesa”, mas admitiu que essa possibilidade, depende do evoluir da
situação económica e não pode ser excluída “liminarmente”.
Alexandra
Leitão assumiu também que não pode garantir que seja possível manter o
compromisso do aumento salarial de 1% para a função pública previsto para 2021.
Mesmo
assim, a ministra mantém a prioridade da revisão da avaliação de desempenho, no
âmbito do programa plurianual para a função pública e a proposta vai ser
apresentada no dia 8 na reunião com os sindicatos da Administração Publica.
Alexandra
Leitão disse querer uma avaliação de desempenho mais rápida e mais simples e
admitiu que poderá haver alargamento das quotas em função do desempenho do
serviço.
Além
disso, a ministra quer levar à negociação com os sindicatos o teletrabalho,
considerando que veio para ficar depois das medidas de confinamento impostas
para combater a propagação do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.
A
ministra defendeu que para o futuro, a legislação deverá ser alterada para que
o teletrabalho se generalize, como uma modalidade alternativa normal.
Além
disso, considerou que o processo de integração de precários na função pública,
o PREVPAV, deve ser acelerado para que esteja concluído antes do final deste
ano.
Segundo,
a responsável do governo pela pasta da Administração Pública, até agora foram
integrados 20 mil trabalhadores.
A
nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de
covid-19 já provocou mais de 366 mil mortos e infetou mais de 6 milhões de
pessoas em 196 países e territórios. Mais de 2,4 milhões de doentes foram
considerados curados.
Em
Portugal, morreram 1.396 pessoas das 32.203 confirmadas como infetadas, e há
19.186 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
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