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António Costa indica que “é natural” que um dos primeiros momentos de desconfinamento passe pela reabertura das escolas.
Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros, esta sexta-feira, o primeiro-ministro recordou que, uma vez que a decisão sobre o encerramento das escolas foi a última a ser tomada pelo Governo, a reabertura do ensino poderá ser um dos primeiros passos do desconfinamento.
Tal como já tinha afirmado em ocasiões anteriores, António Costa recordou que “como é sabido, o governo resistiu o mais que conseguiu ao encerramento de escolas”, mencionando os custos elevados que o fecho de escolas trouxe à educação. O PM reconheceu ainda que o encerramento das escolas trouxe um “dos maiores pontos de desigualdade”, nomeadamente devido às condições para acesso ao ensino à distância.
Embora admita que o desconfinamento possa começar pelas escolas, António Costa não definiu quando é que tal poderia acontecer.
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“O único compromisso” assumido pelo PM é o da apresentação do plano de desconfinamento a 11 de março. E, mesmo nessa data, só tendo em conta as “condições objetivas” que se verifiquem na altura é que poderão ser tomadas as decisões.
António Costa indicou que o desconfinamento será “gradual, progressivo, será diferenciado em função de setores de atividade”. Costa admite também a possibilidade de diferentes fases, “porventura em função de localizações, como já vigorou num certo período de tempo”
Mas, por agora, é importante manter tudo como agora. “Nos próximos 15 dias é preciso manter tudo como temos feito até agora”, frisou Costa.
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