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António Costa alerta: a União Europeia tem muito pouco tempo para concluir o novo quadro financeiro plurianual e o tempo que já passou de discussão teve muito poucos avanços.
“Passaram já quase dois anos desde que a Comissão apresentou a sua primeira proposta e desde então, temos de reconhecer, não tivemos ainda grandes avanços, o que significa que agora temos muito pouco tempo para conseguir concluir o trabalho que não fizemos nos dois anos precedentes”, afirmou o primeiro-ministro na sessão de boas-vindas da Cimeira da Coesão, a decorrer neste sábado em Beja.
Perante vários chefes de Governo dos Estados-membros da União Europeia, Costa admitiu que “há muitas questões que temos de discutir, desde o montante global do orçamento às suas fontes de financiamento”, mas há que acelerar.
Antes, durante a manhã e depois de um encontro com o seu homólogo croata, o chefe do executivo português já tinha apelado a um rápido consenso sobre as contas do bloco, avisando que “seria um mau sinal para a economia europeia que houvesse dúvidas sobre a continuidade do fluxo de financiamento de investimentos que são muito importantes serem realizados”.
A Cimeira da Coesão reúne chefes de Governo da União Europeia e antecede o Conselho Europeu de dia 20 de fevereiro.
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