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Questionado sobre como será o plano de desconfinamento, António Costa menciona que a estratégia a adotar será semelhante àquela do desconfinamento de maio de 2020.
O PM indica que este plano será “gradual, progressivo, será diferenciado em função de setores de atividade”. Costa admite também a possibilidade de diferentes fases, “porventura em função de localizações, como já vigorou num certo período de tempo”. Recorde-se que, no desconfinamento no ano passado, a situação de maior gravidade vivida na Área Metropolitana de Lisboa levou, por exemplo, à abertura mais tardia de grandes superfícies comerciais em relação ao resto do país.
Por agora, Costa frisa que “o único compromisso” que está em condições de assumir é o de que no dia 11 de março será apresentado o plano de desconfinamento.
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Mas, conforme sublinhou, os números da situação epidemiológica que o país vive por estes dias não deverão implicar menores cuidados. “Se se verificar os dados de mobilidade ou olharmos o índice de transmissibilidade verificamos que conforme os resultados felizmente têm vindo a melhorar o grau de confinamento voluntário tem vindo a diminuir”, realçou, notando a ligeira subida no R(t) e a ligeira desaceleração da redução do número de casos.
“Vivemos na fase perigosa que é viver na ilusão de acharmos que o pior já está ultrapassado e que não corremos o risco de regredir”, vincou António Costa. “Se há algo que todos temos de nos empenhar é não regredirmos relativamente ao que tem sido conquistado com tanto sacrifício ao longo das últimas semanas.”
“Estamos muito melhor hoje mas estamos ainda quatro vezes pior do que quando iniciámos o desconfinamento em maio passado”, recordou o PM. Costa mencionou também a redução significativa do número de internados, mas que o atual valor “ainda é três vezes maior do que quando iniciámos o desconfinamento em maio”.
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