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Reconhecendo que “o efeito da inflação será mais duradouro do que o previsto, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quarta-feira que, em setembro, o Governo irá aprovar um “novo pacote de medidas de apoio aos rendimentos das famílias e à atividade das empresas”. A garantia foi dada durante o debate do Estado da Nação que está a decorrer esta quarta-feira no Parlamento, o primeiro debate da maioria absoluta socialista de António Costa.
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Sem antecipar as medidas em causa, António Costa justificou a decisão com o prolongamento da guerra na Ucrânia: “É hoje claro que, com o prolongar da guerra, o efeito da inflação será mais duradouro do que o que se antecipava. É, por isso, que em setembro iremos aprovar um novo pacote de medidas”.
Antes, António Costa defendeu que o Executivo tem sabido responder por “três vias” à escalada da inflação, nomeadamente “contendo o aumento dos preços da energia na medida do possível, apoiando a produção das empresas mais expostas” no consumo de energia, bem como ao apoiar as famílias.
Estas medidas permitiram, segundo o primeiro-ministro, “uma redução de 3,7% do preço da eletricidade para as famílias no mercado regulado”, uma “redução de 18 pontos percentuais da carga fiscal sobre os combustíveis, permitindo uma poupança de 16 euros num depósito de 50 litros de gasolina ou 14 euros num depósito de gasóleo”, assim como “uma redução do impacto da subida do preço do gás na produção de eletricidade no mercado spot”, resultando numa poupança “média diária neste primeiro mês de aplicação de 18%”.
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