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O défice orçamental aumentou 341 milhões de euros em abril, para um total de 1.651 mil milhões até ao final do mês de abril, avançou esta terça-feira o Ministério das Finanças.
As contas agravaram-se em abril, em comparação com o mesmo mês do ano passado, com o abrandamento das receitas e o aumento das despesas, indica em comunicado o gabinete do ministro Mário Centeno.
Segundo o Ministério das Finanças, a receita do Estado continuou a subir até abril, um aumento de 5%, mas a despesa aumentou 6,1%.
A receita fiscal cresceu 3,8%, sobretudo com o IRS (17,8%), e mostra já o efeito da “prorrogação dos prazos de entrega das retenções na fonte de IRS, IVA e IRC”, as Finanças estimam só por esta via uma perda de 320 milhões de euros.
Do lado da despesa, destacam-se medidas como o “lay-off”, para já apenas com custos a rondar 144 milhões de euros, a aquisição de equipamentos na saúde (128 milhões de euros) e outros apoios suportados pela Segurança Social (54 milhões).
De acordo com as Finanças, a “execução até abril já evidencia os efeitos da pandemia na economia e nos serviços públicos na sequência das medidas de mitigação”, que contribuíram para uma degradação do saldo de “pelo menos 660 milhões de euros”.
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