Veja também:
Um relatório da empresa tecnológica russa Kaspersky indica
que, apesar dos constrangimentos motivados pela crise sanitária, 35% dos
trabalhadores admitem mudar de emprego durante o próximo ano.
O estudo intitulado “Securing the Future of Work” revela que o principal motivo avançado para a mudança é receber um melhor salário (49%), segue-se a procura de equilíbrio entre a vida profissional e a vida pessoal (41%).
Além disso, o relatório diz que também é importante encontrar “um emprego que valha a pena e que seja ainda mais significativo” (35%), assim como reduzir o stress provocado pelo trabalho (35%).
Quase metade diz que preferia permanecer na posição atual, há também quem pretenda reconfigurar o trabalho, para que se adapte melhor à vida pessoal.
Uma das consequências da pandemia, com o confinamento e o teletrabalho, foi levar os trabalhadores a refletirem “sobre as suas carreiras futuras, com o objetivo de melhorar ou aprender algo novo”, a repensarem ambições e capacidades.
Segundo a Kasperky, “as pessoas desejam criar uma nova realidade de trabalho. Quer mudando de emprego ou permanecendo nas suas funções atuais, esforçar-se-ão por manter os benefícios do trabalho à distância e de ambientes mais confortáveis”, diz Sergey Martsynkyan, da multinacional de cibersegurança.
Para garantir que alcançam os objetivos, os trabalhadores “precisam de aprender a ser flexíveis e trabalhar de forma mais inteligente. E, claro, precisam de organizar o seu ambiente de trabalho e assumir a responsabilidade pela sua fiabilidade e segurança”.
Sergey Martsynkyan acredita que “isso pode tornar-se uma vantagem competitiva aos olhos dos empregadores”.
Deixe um comentário