
A CP foi alvo de 45% das reclamações sobre comboios e metropolitanos desde o início do ano no Portal da Queixa. A empresa pública de transporte ferroviário tem ainda um baixo índice de satisfação, de apenas 17.3 pontos em 100.
Segundo o Portal da Queixa, maio já é o mês com a maior média diária de reclamações do ano sobre a CP. Os atrasos, supressões de comboios e greves correspondem a 40% do total das queixas, enquanto o mau atendimento e a falta de comunicação representam 23,3% das reclamações, e 16,8% das queixas são sobre os problemas nos pagamentos ou cobranças indevidas. As avarias técnicas provocaram 15,8% das queixas de 2025.
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A CP tem ainda uma pontuação baixa no nível de satisfação dos clientes, que é de 17.3 pontos em 100 possíveis. A taxa de solução de reclamações é de 13,2%, indica o Portal da Queixa, e a taxa de retenção de clientes é calculada (não se sabe como) em 31,7%.
A transportadora ferroviária está esta terça-feira no penúltimo de oito dias de greve, que teve particular impacto nos primeiros dias devido à não definição de serviços mínimos pelo Tribunal Arbitral.
A CP é responsável por praticamente todos os serviços ferroviários de passageiros do país, com exceção das ligações urbanas asseguradas pela Fertagus na região de Lisboa e dos serviços de metropolitano.
A CP opera sob as condições de um contrato de serviço público, assinado em 2019 e válido até 2030, cumprindo assim as normas da liberalização do transporte ferroviário. Segundo as regras europeias, todos os serviços de passageiros subsidiados — isto é, rotas determinadas como serviço público pelo Estado — devem ser sujeitas a concurso público, ora de forma isolada, ora em conjunto. A competição direta entre empresas existe apenas nos serviços comerciais, como é a alta velocidade.
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