Partilhareste artigo
O montante emprestado pelas instituições financeiras às famílias para fins de consumo registou uma quebra mensal de 3,6% em setembro, totalizando 625,6 milhões de euros, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).
Relacionados
Em comparação com o período homólogo, por seu turno, altura em que se concederam 666,6 milhões de euros, representa um decréscimo de 6,1% – o que pode ser reflexo de menos pedidos de crédito ao consumo ou menor facilidade de acesso ao mesmo.
No último Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito, o supervisor antecipou, aliás, não só critérios de concessão mais restritivos para o último trimestre de 2023, como também uma diminuição da procura por parte dos particulares para empréstimos deste tipo.
Em detalhe, as estatísticas informam que, em setembro, os portugueses contrataram 233 milhões de euros em crédito automóvel, menos 8,6% em relação ao mês anterior, e 288 milhões em crédito pessoal, mais 0,3% face a agosto. Já a nova produção de crédito em cartões e descoberto recuou 1,8%, somando 105 milhões de euros.
Analisando por número de contratos, enquanto o segmento automóvel contou com 15 643 contratos celebrados, um valor 8,7% abaixo do mês precedente, o crédito pessoal totalizou 43 907, numa subida de 1,5%, e os cartões e descoberto fecharam 72 048, menos 0,9% do que em agosto.
Subscrever newsletter
Do total de novos contratos de crédito efetivados em setembro, 5,8% foram com subvenção, isto é, celebrados entre a instituição de crédito e o consumidor, mas em que parte do custo do crédito será suportada por uma entidade terceira (por exemplo, o ponto de venda onde o consumidor adquire o bem financiado). Já em montante, a proporção dos novos contratos com subvenção ascendeu a 7,2% em setembro
Deixe um comentário