Apesar dos juros altos, continua a aumentar o endividamento para consumo. Segundo o Banco de Portugal, em comparação com outubro de 2022, o montante em dívida aumentou 12% e o número de novos contratos subiu 13,6%.
Por tipo de crédito, os empréstimos para a compra de automóvel registam a maior subida de valor no espaço de um ano, sobretudo nos carros usados, que chega aos 22%. Seguem-se despesas com cartões e linhas de crédito e só depois surgem os créditos para o lar e outras finalidades. O crédito para educação, saúde ou energias renováveis não chega a 2%.
Em cadeia, de setembro para outubro, foram pedidos mais 302 milhões de euros para consumo pessoal, 242 milhões para compra de carro e 115 milhões para cartões e linhas de crédito.
Com um crescimento de mais de 10%, os novos pedidos de crédito ao consumo foram registados, sobretudo, através de cartões ou linhas de crédito. Rondam os 80 mil.
Os novos contratos para crédito automóvel estão em minoria, ultrapassam ligeiramente os 16 mil, mas representam invariavelmente importâncias maiores.
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