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O montante do crédito malparado na banca portuguesa caiu para 13,5 mil milhões de euros em junho, o que corresponde a menos 566 milhões de euros face ao valor observado no final de março deste ano.
Comparando com o mês de junho de 2020, a descida registada é de 2,8 mil milhões de euros, segundo o relatório ‘Sistema Bancário Português – 2º trimestre’, divulgado esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.
“No 2.º trimestre, o rácio de empréstimos não produtivos bruto (NPL) diminuiu 0,3 p.p. (pontos percentuais), para 4,3%, refletindo a diminuição dos NPL (-4,0%) e o aumento dos empréstimos produtivos (3,1%)”, adianta o relatório.
O rácio de NPL líquido de imparidades desceu 0,1 p.p. para 1,9% e o rácio de NPL bruto das empresas diminuiu 0,5 p.p. para 8,7%, “em resultado de um aumento dos empréstimos produtivos e de uma redução dos NPL”.
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No caso dos particulares, “o rácio de NPL diminuiu 0,2 pp, para 3,1%, o que se deveu, maioritariamente, a uma redução dos NPL”.
Quanto ao rácio de cobertura dos NPL por imparidades, ficou estável 55,5%. “Perante a diminuição dos NPL, esta evolução refletiu uma redução das imparidades acumuladas”, salienta o relatório.
Nas empresas, o rácio de cobertura dos NPL por imparidades caiu ligeiramente para 56,9%. Nos particulares, o rácio de cobertura subiu para 51,2%, “observando-se uma diminuição de 0,8 p.p. no consumo e outros fins, para 64,1%, e um aumento de 3,8 p.p. no segmento da habitação, para 34,4%”.
Em atualização
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