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O valor dos créditos abrangidos por moratórias fixou-se em 3,2 mil milhões de euros no final de outubro, menos 15,9 mil milhões de euros do que no mês anterior.
“Esta descida reflete as reduções de 10,7 mil milhões de euros nos empréstimos concedidos a sociedades não financeiras e de 5 mil milhões de euros nos empréstimos a particulares. As reduções verificadas em setembro e outubro são justificadas pelo término da moratória pública a 30 de setembro”, explica o Banco de Portugal numa nota informativa sobre empréstimos em moratória divulgada esta terça-feira.
Os empréstimos em moratória dos particulares “totalizavam 0,4 mil milhões de euros”, no final de outubro, e os das sociedades não financeiras “atingiam 2,7 mil milhões de euros, dos quais 1,4 mil milhões de euros eram empréstimos concedidos aos setores do alojamento, restauração e construção”.
No caso dos empréstimos a empresas dos setores mais afetados pela crise, “existiam, em outubro, 4,9 mil empresas abrangidas por moratórias”, sendo o montante de empréstimos com pagamento suspenso de 1,4 mil milhões de euros, o que representa uma descida de 3,9 mil milhões de euros face a setembro.
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O supervisor lembra que as descidas observadas em setembro e outubro são explicadas pelo fim da moratória pública a 30 de setembro, no que respeita às adesões que ocorreram até 30 de setembro de 2020.
“As adesões até 31 de março de 2021 têm a duração de nove meses, logo a totalidade dos contratos em moratórias terminará a 31 de dezembro”, recorda.
Atualizada às 12h47 com mais informação
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