//Crise energética pode provocar rutura de medicamentos em farmácias e hospitais

Crise energética pode provocar rutura de medicamentos em farmácias e hospitais

Pode haver falta de medicamentos em “farmácias, hospitais e outras unidades de saúde” na sequência da subida em flecha e persistente dos preços da energia se não forem tomadas medidas imediatas de apoio aos transportadores e armazenistas de produtos farmacêuticos, avisa a associação portuguesa do setor.

As empresas argumentam ainda que prestam um “serviço público essencial” e que durante a pandemia garantiram “o acesso a equipamentos de proteção individual, álcool gel, testes rápidos e o abastecimento de medicamentos e vacinas”.

De acordo com a Associação dos Distribuidores Farmacêuticos (ADIFA), as empresas deste setor “têm realizado um inequívoco esforço para continuar a assegurar diariamente o fornecimento atempado e adequado de medicamentos e outras tecnologias de saúde em qualquer região do território nacional”.

No entanto, os impactos económico-financeiros que resultam dos aumentos dos preços da energia e, em particular, dos combustíveis, “estão a agravar-se”, estão a esmagar as margens de negócio da maioria das empresas, “uma situação que, a manter-se, traduz-se numa ameaça real ao normal funcionamento do circuito de abastecimento de medicamentos em Portugal”, diz a ADIFA.

Que é como quem diz, é uma ameaça real à “acessibilidade das populações a produtos de saúde essenciais ao seu bem-estar e recuperação de doença” porque os distribuidores podem não conseguir manter o fluxo normal de colocação de medicamentos nos pontos de venda e de administração devido aos custos considerados insustentáveis.

Pedido de medidas urgentes ao governo