//CT: Estado tem “dever de salvaguardar” direitos dos trabalhadores da Groundforce

CT: Estado tem “dever de salvaguardar” direitos dos trabalhadores da Groundforce

“[…] A CT considera absolutamente inadmissível que os trabalhadores estejam a ser alvo de um jogo de força entre o acionista privado ‘vs’ [versus] Estado e que os mesmos não sejam os responsáveis por esta situação que vivemos”, refere a CT num comunicado enviado aos trabalhadores, a que a Lusa teve acesso.

A CT refere ainda na mesma nota considerar que “o Estado português tem, para além de ser acionista, a responsabilidade social nesta questão e o dever de salvaguardar os direitos dos trabalhadores”.

Este órgão representativo dos trabalhadores garante ainda que, até os salários serem pagos, “não baixará os braços”.

A CT da Groundforce enviou pedidos de audiência a todos os grupos parlamentares, tendo recebido uma resposta positiva do PAN e do PCP.

Neste sentido, os trabalhadores vão, esta segunda-feira, à Assembleia da República.

Na sexta-feira, a Pasogal, acionista da Groundforce, insistiu que concordou com as exigências apresentadas pelo ministro das Infraestruturas para um empréstimo que permite pagar salários a 2.400 trabalhadores, que não apresentou condições novas e que aguarda o contacto do Governo.