FORA DE CASA
Transportes: passes congelados e subida dos bilhetes individuais
Para quem compra o passe mensal, não há alterações no preço. Mas melhor ainda estão os estudantes até aos 23 anos, que têm o passe grátis em 2024, em todo o país.
O Navegante, passe para circular na área metropolitana de Lisboa, mantém o preço: 30 euros para deslocações num só município e 40 euros nos 18 municípios.
Na Carris os bilhetes individuais aumentam 10 cêntimos, passam para 2,10 euros no autocarro e 3,10 euros no elétrico. Os bilhetes Zapping e Viva Go sobem 14 cêntimos, para 1,61 euros.
Os bilhetes para o Metropolitano de Lisboa passam a custar 1,8 euros, são mãos 15 cêntimos. No Metro do Porto o tarifário será atualizado em 6,43%.
Um bilhete combinado, Carris e Metro de Lisboa, passa a custar 1,8 euros, são mais 15 cêntimos. Se o mesmo bilhete tiver a duração de 24h, já custa 6,8 euros (mais 20 cêntimos).
A CP, anunciou aumentos médios de 6,25% no Alfa e Celta e de 6,43% nos restantes comboios (intercidades, regional, inter-regional e urbanos).
Nos comboios urbanos de Lisboa e Porto, os bilhetes de uma e de duas zonas sobem 10 cêntimos, para 1,45 e 1,75 euros, respetivamente. Cada viagem no cartão zapping passa a custar 2 euros.
Apanhar táxi também fica mais caro. As tarifas sobem 4,6%, já em janeiro.
Automóvel: setor está tranquilo
Depois de o Governo deixar cair o aumento do Imposto de Circulação (IUC) para as matrículas anteriores a 2007, regressou a tranquilidade ao mercado.
Ainda assim, o Imposto sobre Veículo vai aumentar cerca de 5%, uma subida na componente ambiental e na cilindrada.
Os analistas internacionais apontam para o aumento das vendas de carros novos, ligeiros, em todo o mundo, à medida que a indústria continua a recuperar. A tendência será para a redução ou mesmo retirada dos incentivos à compra de elétricos.
No segmento de usados, o mercado interno antecipa uma redução dos preços.
Combustíveis de novo a subir?
O Governo mantém em vigor a redução fiscal sobre os combustíveis, um apoio em resposta à subida dos preços. No entanto, a medida pode ser revista a qualquer momento.
Estão em causa a devolução da receita adicional de IVA, por via do ISP, e a suspensão parcial da atualização da taxa de carbono.
Nos mercados internacionais, o preço do barril de Brent tem estado a subir, em reação às incertezas geopolíticas, sobretudo as recentes dificuldades de navegação no Canal do Suez, uma das principais rotas dos navios petroleiros.
Ao longo de 2024, a evolução do preço do barril vai depender de diferentes variáveis, como o clima e a procura, a produção e a gestão de preços pelos principais produtores e as tensões geopolíticas.
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