//De Warren Buffett ao capitalismo woke: Como decidir bem sobre dinheiro?

De Warren Buffett ao capitalismo woke: Como decidir bem sobre dinheiro?

“Não poupes o que sobra depois de gastares, gasta o que sobra depois de poupares”. É um dos 135 mantras que se podem ler em “O Novo Tao de Warren Buffett – Um verdadeiro compêndio de sabedoria financeira” (Actual).

É um guia para quem quer investir mas também para a própria vida, inspirado em conversas privadas com Warren Buffett, relatórios empresariais, entrevistas e perfis biográficos.

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Os autores, Mary Buffett e David Clark, já tinham publicado “Como Enriquecer na Bolsa com Warren Buffett”. Agora reúnem verdadeiras lições e estratégias, do reputado investidor, ilustradas por casos práticos e pequenas histórias, que podem ser uma mais-valia para novos investidores, independentemente do nível em que se situem.

Tudo isto graças ao sistema capitalista que continua a servir de base às interações económicas e financeiras mundiais. Mas, num mundo em permanente mudança temos confiança de que o sistema financeiro se mantém inalterado?

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José Bento da Silva, professor associado da Warwick Business School, apresenta o “capitalismo woke” em “Woke Fizemos? – Anatomia de um totalitarismo suave” (Oficina do Livro).

Este livro recolhe contributos de vários académicos sobre diferentes aspetos do “wokismo”, desde as origens a contradições e perigos.

No capítulo 12, José Bento da Silva garante que o capitalismo woke não só existe como está para durar e explica porquê. Pelo meio, o leitor fica a saber como surgiu, como se instalou nas empresas e as consequências para a sociedade envolvente.

Ainda sem uma direção definida, são cada vez mais os que defendem que é preciso rever o sistema financeiro, que o capitalismo tal como foi pensado originalmente há muito que deixou de nos servir. As teorias continuam a encher as prateleiras de bibliotecas por todo o mundo.

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Em “Manifesto para um Capitalismo Humanista – Empresa, Estado e Sociedade Civil” (Guerra & Paz), os autores defendem que é possível mais progresso para todos, através de um caminho positivo, assente no diálogo e no crescimento mútuo.

Miguel Pina e Cunha, Milton de Sousa e Adolfo Mesquita Nunes apresentam ideias para se evitarem desequilíbrios em diferentes cenários. Cada um tem o seu papel e todos são importantes, a colaboração é aqui a palavra-chave.

“O Estado pode ser competente a distribuir, mas não a criar riqueza e, nem sempre, a chegar aos problemas locais. As empresas serão boas a inovar e criar riqueza, mas não a distribuí-la. A sociedade civil liga umas e outras no mundo real e cria vasos comunicantes no sistema”, concluem.

“Uma Americana, um Alemão e um Chinês Entram numa Empresa – Como usar o mapa cultural para evitar choques e mal-entendidos”, (Actual). O título pode remeter no imediato para uma anedota, mas aqui o assunto é sério.

Para garantir que a comunicação nunca será um problema nos negócios além-fronteiras, Erin Meyer, professora na INSEAD, reuniu em livro conselhos práticos e técnicas de interação em ambientes multiculturais.

É um guia que se adapta a diferentes profissões, desde o empresário ao diplomata ou funcionário público, mas também a diferentes cenários. Não importa se a reunião decorre online ou em presença, se se trata de uma PME ou de uma multinacional, uma IPSS ou uma ONG.

Quando há um encontro em que as partes não partilham a mesma cultura, estar atento e respeitar as diferenças pode determinar um bom desfecho.

Ninguém conhece melhor um bom negócio como os seis homens retratados em “Mais Poderosos do que os Estados” (Edições 70): Elon Musk, Mark Zuckerberg, Jeff Bezos, Bill Gates, Sergey Brin e Larry Page.

São todos americanos e têm em comum muitos zeros na conta bancária e um poder extraordinário, que não foi concedido por escrutínio, mas está associado à riqueza acumulada.

Neste livro, Christine Kerdellant vai para além das fortunas. A autora explora o poder destes multimilionários em áreas como a defesa, educação ou saúde e questiona quem vai impor limites a estas fortunas?

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