//Decreto do Governo ignora limites ao ruído pedidos pelo Presidente

Decreto do Governo ignora limites ao ruído pedidos pelo Presidente

O decreto do governo que regulamenta o prolongamento do estado de emergência por mais 15 dias ignora os limites ao ruído que o Presidente da República propôs de modo a garantir melhores condições a quem está em teletrabalho.

O novo decreto aprovado pelo executivo de António Costa, publicado às primeiras horas deste sábado, dia 13 de fevereiro, concede, no entanto, algumas exceções ao comércio sugeridas por Marcelo Rebelo de Sousa. É o caso das livrarias e das papelarias, estas últimas na vertente material escolar.

Relativamente à questão do ruído, o decreto do Presidente, revelado a 10 de fevereiro, que propõe ao Parlamento a renovação do estado de emergência até 1 de março, sugeria que “determinados níveis de ruído” pudessem ser “mais reduzidos em decibéis ou em certos períodos horários, nos edifícios habitacionais, de modo a não perturbar os trabalhadores em teletrabalho”.

O governo passou à frente nesta proposta; o seu decreto não contempla nenhuma novidade neste aspeto.

Livros voltam a ser livres nos hipermercados, nas livrarias, não

Já a proposta de permitir a venda de livros e materiais escolares, juntando-os ao rol de outros bens essenciais, foi em frente.