Auditora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) entre 2002 e 2015, a Deloitte não alertou para o risco dos empréstimos que se vieram a revelar ruinosos no relatório da EY à gestão do banco público, revela o Jornal de Negócios, esta quarta-feira.
Segundo os relatórios e contas da CGD, durante este período, a auditora limitou-se a sinalizar as participações da instituição financeira em entidades como o BCP e a EDP. Como acabou por revelar a auditoria da EY à gestão do banco estatal, a participação da CGD no BCP gerou uma perda de 559 milhões de euros.
“No exercício de 2004, a CGD registou por contrapartida de reservas e resultados transitados provisões para a totalidade das menos-valias potenciais nas suas participações financeiras no Banco Comercial Português e na na EDP – Eletricidade de Portugal”, refere a ênfase Deloitte, no relatório de auditoria aos resultados de 2004 da CGD, citada pelo mesmo jornal.
No que toca aos créditos concedidos, a auditora não fez qualquer alerta durante este período nas contas da CGD.
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