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Os depósitos bancários de particulares engordaram quase 5000 milhões de euros desde o início de 2021, numa altura em que continuam a vigorar a maioria das moratórias no crédito que conferem uma folga no orçamento mensal das famílias.
Segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal, “os depósitos de particulares nos bancos residentes totalizaram 166,7 mil milhões de euros no final de maio”. Trata-se de um novo recorde. São mais 4840 milhões do que o valor registado em dezembro de 2020.
“A tva (taxa de variação anual) foi de 7,5%, valor 0,1 pontos percentuais acima do registado em abril”, adianta o supervisor.
Comparando com o mês de abril, a subida registada foi de 1200 milhões de euros.
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Em termos homólogos, significa que os portugueses têm mais 11500 milhões de euros depositados no banco do que há um ano atrás.
O montante observado nos depósitos tem vindo a registar sucessivos recordes, mensalmente, apesar das baixas taxas de juro.
Segundo o Banco de Portugal, muitas famílias têm recorrido às moratórias no crédito de modo preventivo. Esta tendência permite às famílias ficar com uma almofada de liquidez para reforçarem as suas poupanças. A maioria das moratórias termina no final de setembro.
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