//Descida ao concelho do país com menos acesso a fundos europeus

Descida ao concelho do país com menos acesso a fundos europeus

A Moita, segundo os dados do portal Transparência, nos últimos dois grandes envelopes de dinheiro europeu já programados conseguiu captar 30,5 milhões de euros de investimento, o que a distribuir pelos 66 mil habitantes dá 453 euros per capita.

“Somos considerados uma zona privilegiada por estarmos nas imediações da Grande Lisboa. E por isso o que nos comparticipam [nos investimentos] é muito menos do que em outras zonas do país”, Ana Marques, gestora da Fazenda Concórdia.

Segundo os mesmos dados, o segundo município com menos fundos é o de Sesimbra também localizado na Península de Setúbal e também ele parte da AML. E nos 20 concelhos que menos fundos tiveram nos últimos anos juntam-se, desta zona geográfica, o Seixal e o Barreiro.

Tecido empresarial débil

Mas não é apenas as desigualdades de acesso aos fundos que explicam a parca utilização dos mesmos naquele município. Sara Silva reconhece que a Moita tem um tecido empresarial frágil que não tem “multinacionais como concelhos vizinhos ou infraestruturas da administração central”. A alusão é, por exemplo, a Palmela e à Autoeuropa e ao Montijo e ao seu centro hospitalar.

Na Moita, os poucos fundos aprovados tiveram a autarquia local como promotora.

A poucos quilómetros dali, no Lavradio, freguesia limítrofe entre o Barreiro e a Moita, fica a Associação Industrial, Comercial e de Serviços dos dois municípios, e o assessor jurídico, Pereirinha de Morais, explica estes resultados dados, também ele, com composição e perfil das empesas da Moita. “São micro e pequenas empresas, essencialmente”, carateriza.

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