O presidente do BCP disse esta quarta-feira que o impacto da descida do IRC, prevista na proposta do OE2025, é “absolutamente irrelevante” para o BCP, mas fica satisfeito com a descida da carga fiscal em Portugal se houver contas públicas equilibradas.
“Vemos com satisfação que a carga fiscal em Portugal, nomeadamente sobre o setor empresarial, possa descer […] tudo o que contribua para a economia portuguesa é bom para o BCP”, disse Miguel Maya, na conferência de imprensa de apresentação das contas dos primeiros nove meses do ano (lucros de 714 milhões de euros).
O gestor vincou, contudo, que isso é importante “na medida em que as contas públicas permaneçam equilibradas”, pois esse é “o valor mais importante”.
Sobre o impacto para o BCP da descida da taxa nominal do IRC (imposto sobre o lucro das empresas) de 21% para 20%, Maya afirmou que esse tema é “absolutamente irrelevante, absolutamente irrelevante” para o banco.
A Assembleia da República iniciou hoje o debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025, a primeira do Governo PSD/CDS-PP, que tem aprovação garantida pela abstenção do PS.
A abstenção do PS foi anunciada em 17 de outubro, depois de terem terminado sem acordo as negociações com o Governo sobretudo devido ao IRC, cuja descida generalizada foi recusada pelos socialistas. O Governo insistiu em descer um ponto percentual no próximo ano, de 21% para 20% (inicialmente o executivo previa descer de 21% para 19%). .
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