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O desemprego registado nos centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) regressou em fevereiro às descidas, após dois meses de subidas, atingindo agora um nível próximo do verificado no início da pandemia, em março de 2020, quando os efeitos da crise no mercado de trabalho eram ainda reduzidos.
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No mês passado, havia 344 264 desempregados nos centros de emprego nacionais, numa descida de 3,3% face a janeiro, correspondendo a menos 11 604 inscrições ativas, indicam esta segunda-feira as estatísticas do IEFP. Comparando com um ano antes, a fevereiro de 2021, há menos 20,3% desempregados registados, ou menos 87 579.
O nível de desemprego registado em fevereiro era ainda mais elevado do que aquele que se verificava antes da pandemia, com 315 264 desempregados contabilizados pelo IEFP em fevereiro de 2020, mas aproxima-se agora dos números registados em março desse ano, quando havia 343 761 inscrições de desempregados ativas.
Face aos números do arranque de 2022, as quedas mais pronunciadas no desemprego ocorreram entre aqueles que têm qualificações ao nível do ensino superior, onde o desemprego desceu 6,1%, com menos 2 998 registos. Por profissões, as forças armadas (menos 8%) e as atividades intelectuais e científicas (menos 5,8%) têm as evoluções relativas mais positivas, respetivamente, com menos 14 e menos 2 069 desempregados.
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Entre os trabalhadores não qualificados, porém, regista-se a maior descida absoluta no desemprego relativamente a janeiro, com menos 2 628 inscritos, ou menos 3,1%.
Para a descida no desemprego verificada em fevereiro contribuíram, sobretudo, Lisboa e Vale do Tejo e a região norte. No Norte, havia menos 3 422 desempregados (menos 2,6%) face a um mês antes, e em Lisboa e Vale do Tejo menos 3 548 (menos 3%). A queda mais pronunciada, de 9,7%, ocorreu no entanto no Algarve, onde foram contabilizadas menos 2 475 inscrições do que em janeiro.
Exceto os Açores, com uma subida residual de 0,3% em termos mensais, todas as regiões reduziram o desemprego no último mês.
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