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Os centros do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) terminaram o mês de abril com menos 8 963 registos de desemprego, numa descida mensal de 2,1%, e a primeira ocorrida desde novembro do ano passado.
A melhoria dos dados no segundo mês de desconfinamento reflete uma redução em 13,6% nos novos inscritos, que não foram além dos 37 249 em abril. Os dados são acompanhados de um crescimento mensal de ofertas de emprego captadas em 17,4% (para 16 872), com as colocações a subirem também em 13,8% (para 7 848).
O desemprego registado está no entanto ainda 8% acima daquele que era contabilizado em abril de 2020, com mais 31 565 inscrições ativas. Em nota que acompanha a publicação, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social destaca nesta quarta-feira que o desemprego registado no final do mês era menor em todas as regiões, com reduções percentuais mais expressivas no Alentejo (menos 4,7%) e no Algarve (menos 3,5%).
A quebra nas novas inscrições – menos 5 865 em abril que um mês antes – ocorreu igualmente em todo o território nacional, sendo mais acentuada no Alentejo e na Madeira e Açores.
A contribuir para o stock total de desemprego registado esteve, além do menor número de novos inscritos, um novo reforço nos números da formação, com mais 4 533 desempregados classificados como ocupados que um mês antes (mais 4%). Há agora 118 679 pessoas sem emprego que se encontram em formação, e não classificadas como desempregadas. Os desempregados classificados como indisponíveis também subiram. Foram mais 375, aumentando 2,1%, para 18 444.
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Os dados relativos às prestações por desemprego pagas em abril ainda não foram divulgados, mas a nota do governo avança aquela que terá sido a percentagem de desempregados com acesso a subsídio no último mês: 63,5%. Já a proporção de desempregados em medidas ativas de emprego terá subido para 21,8%.
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