Sem contar com 2020 – o ano da pandemia – o número de desempregados registados nos centros de emprego atingiu quase os 305 mil nos primeiros seis meses do ano, uma subida de quase 10% face ao mesmo período do ano passado. Mais do que em maio, quando se registou um aumento de 8,5%.
Segundo dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional, citados esta terça-feira pelo Diário de Notícias, as atividades imobiliárias, alojamento e restauração são as áreas onde se regista a maior subida no desemprego.
O desemprego está a aumentar em todas as regiões do continente ao contrário do que se verifica nos Açores e Madeira, regiões onde está a diminuir.
O maior contributo para o aumento do desemprego verifica-se no Norte com mais de 12,2 mil desempregados. Segue-se a Região de Lisboa e Vale do Tejo, onde o número de desempregados é atualmente de cerca de 10,7 mil.
De acordo com as mais recentes estatísticas do IEFP, o desemprego continua a subir mais entre quem tem Ensino Secundário (+19%) e curso superior (+11%) e apenas recuou no grupo dos que têm até à 4.ª classe
As profissões mais afetadas pelo aumento do desemprego, segundo os dados divulgados pelo jornal, são pessoal administrativo (onde há mais 4,2 mil sem trabalho e à procura de emprego), seguranças e vendedores (mais 4,9 mil) e trabalhadores não-qualificados não especificados (acréscimo anual de 8,2 mil).
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