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O desemprego registado no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) recuou em outubro 1,6%, comparando com o mês anterior, com menos 6620 indivíduos inscritos nos centros de emprego no final do mês, para um total de 403 554, no valor mais baixo desde maio. Ainda assim, os inscritos em centros de emprego mantêm-se 34,5% acima de há um ano atrás, com mais 103 535 desempregados registados que em outubro de 2019.
A pequena regressão mensal naquela que tem sido uma trajetória de subida quase constante desde o início da pandemia acontece apesar de os centros IEFP terem voltado a receber mais novos inscritos no mês passado. Em outubro, houve 55 246 novas inscrições no desemprego, num crescimento de 0,9% face ao mês anterior. As colocações, por outro lado, também recuaram em 15,4% relativamente a setembro, ficando em apenas 6 974.
A quebra mensal de 1,6% no total de desemprego registado aconteceu num mês de subida acentuada no número daqueles que estão a frequentar ações de formação profissional, e que por isso não entram nas contas do desemprego registado. Cresceram em 14%, com mais 11 525 indivíduos ocupados em formação. Em outubro, estavam em formação 93 588 pessoas.
Os temporariamente indisponíveis para colocação também subiram em 4,9%, com mais 895 pessoas. Ao todo, foram 19 038 pessoas.
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Em termos regionais, Algarve, Madeira e Açores não acompanharam a descida mensal de registados. No Algarve, aliás, os inscritos no desemprego subiram em outubro em 13%, com mais 2 778 pessoas, para um total de 24 088. A região tem 6% do desemprego registado do país.
Na Madeira, outubro somou mais 0,4% ao desemprego registado, com mais 70 inscritos. Já nos Açores, a subida foi de 0,1%, com apenas mais oito registos de desemprego.
Na região Norte e Lisboa e Vale do Tejo observam-se, em sentido contrário, descidas mensais em 2,3%, com menos 3 628 e menos 3 137 registos, respetivamente. No Centro, a quebra face a setembro foi de 4,1%, com menos 2 095 desempregados oficiais, e no Alentejo foi de 3,4%, com menos 616 registos.
De acordo com uma nota do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no mês passado a taxa de cobertura das prestações de desemprego ficou em 55,5%. A percentagem representa um recuo face a setembro, quando a taxa dos que recebem subsídio de desemprego entre os desempregados registados no IEFP estava em 56,1%.
Atualizado às 11h37
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