São dados avançados esta terça-feira pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que justifica esta redução sobretudo com “os grupos dos indivíduos que possuem idade igual ou superior a 25 anos (-10.898), os que procuram novo emprego (-9.519) e os inscritos há 12 meses ou mais (-31.784)”.
O IEFP sublinha ainda a descida dos jovens desempregados, em 5,8%, para cerca de 30 mil. São menos 1861, em comparação com abril, mas há mais 359 à procura de emprego, face ao período homólogo.
O desemprego de longa duração (116.729 pessoas) também voltou a descer em cadeia (-2,5%).
Em queda está também o número de casais em que os dois estão desempregados, em maio desceu para 4.524, menos 98 do que em abril.
Por atividade, o desemprego é mais expressivo entre os trabalhadores “não qualificados” (27,1%), seguidos dos “trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores” (20,1%), do “pessoal administrativo” (12%) e dos “especialistas das atividades intelectuais e científicas” (10,2%).
Por regiões, de abril para maio todas as regiões registaram menos desemprego, com destaque para o Algarve, onde caiu quase 16%. Já em termos homólogos, só no Alentejo e no Centro é que o desemprego não baixou face ao ano passado. As maiores quedas registaram-se nas regiões autónomas da Madeira (-28,4%) e dos Açores (-12,8%) e no Algarve (-12,9%).
Destaque ainda para as ofertas de emprego, em maio derem entrada 12.760 em todo o país, menos 16% do que em igual período de 2022 mas mais 45% do que em abril.
O maior número de pedidos é para “atividades imobiliárias, administrativas e serviços de apoio” (20,6%), “alojamento, restauração e similares” (13%) e “comércio por grosso e a retalho” (12,3%).
Deixe um comentário