As duas pessoas detidas na sexta-feira por suspeita de “uso criminoso de drones” junto ao aeroporto de Gatwick foram libertadas, depois de afastadas as suspeitas de que estivessem relacionadas com este crime, informou hoje a polícia de Sussex.
O agente responsável pela investigação, Jason Tingley, assinalou hoje que os dois detidos, um homem de 47 anos e uma mulher de 54, cooperaram com a equipa e “deixaram de ser suspeitos” do incidente de Gatwick.
“É importante lembrar que quando alguém é detido no âmbito de um esforço para se avançar na investigação não quer dizer que sejam culpados”, afirmou Tingley, sublinhando que a polícia de Sussex não identificou as duas pessoas detidas publicamente.
No entanto, vários meios britânicos publicaram hoje os nomes e os apelidos dos detidos, assim como fotografias.
A polícia disse ainda que continua em curso a investigação para encontrar os responsáveis pelo uso criminoso de drones, que obrigaram por duas vezes ao encerramento do aeroporto, tendo afetado, desde quarta-feira à noite, cerca de 1.000 voos e mais de 140 mil pessoas, segundo os números mais atualizados.
Na sexta-feira, aquele que é o segundo maior aeroporto do Reino Unido voltou a permitir descolagens e aterragens, apesar de ter sido detetado novamente um drone (aparelho voador não-tripulado), que levou a uma breve suspensão dos voos, depois da reabertura de manhã, após 36 horas de encerramento.
Na quinta-feira, ficaram em terra 760 voos e no dia seguinte foram cancelados 155, o que afetou mais de 120 mil passageiros, a alguns dias do Natal.
No Reino Unido, o uso de drones perto de aeroportos é punido com pena de prisão até cinco anos.
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