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A companhia ferroviária nacional alemã, Deutsche Bahn, teria de gastar até 400 milhões de euros para substituir todas as componentes da sua infraestrutura fornecidas pela chinesa Huawei, noticiou esta sexta-feira a revista Der Spiegel.
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A Deutsche Bahn é detida pelo Estado e enfrentaria atrasos de cinco a seis anos nos seus projetos caso o governo alemão decidisse banir equipamentos da Huawei no curto prazo, refere o Der Spiegel, citando um documento interno da empresa.
Atualmente, o governo alemão está a analisar se certos produtos das chinesas Huawei e ZTE devem ser banidos das suas redes de telecomunicações, na sequência das preocupações relativas à influência de empresas da China em infraestruturas críticas.
Em Portugal, em maio, a Comissão de Avaliação de Segurança, no âmbito do Conselho Superior de Segurança do Ciberespaço, divulgou uma deliberação sobre o “alto risco” para a segurança das redes e de serviços 5G do uso de equipamentos de fornecedores que, entre outros critérios, sejam de fora da União Europeia (UE), NATO ou Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e que “o ordenamento jurídico do país em que está domiciliado” ou ligado “permita que o Governo exerça controlo, interferência ou pressão sobre as suas atividades a operar em países terceiros”.
A deliberação não refere nomes de empresas ou de países, mas o caso da Huawei surge na memória, nomeadamente porque a tecnológica chinesa foi banida das redes 5G em outros países europeus.
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