
A diretora do Jornal de Negócios considera, esta quinta-feira, que o anúncio da venda de 49,9% do capital da TAP pelo estado resulta de um relativo “consenso em relação à necessidade de entregar a TAP à gestão privada”.
A comentadora da Renascença lembra que a dúvida residia na forma como ia ser levada a cabo a reprivatização da companhia aérea : se por um lado a decisão recairia “uma venda completa, de 100% do capital, ou de uma forma mais faseada, com a entrega de uma percentagem que não fosse maioritária”, tendo em conta a “necessidade de consenso parlamentar”.
“Neste contexto político seria absolutamente inviável estar a avançar com esse processo [de reprivatização total da companhia] que ia esbarrar nos dois partidos que têm peso na decisão final, Chega e Partido Socialista”, explica.
Do total do capital destinado à reprivatização, 44,9% destinam-se a privados e 5% aos trabalhadores da empresa. Para Diana Ramos, esta opção permite “manter a paz social na empresa”, algo “crucial num setor onde qualquer paragem ou qualquer greve causa prejuízos tremendos à empresa”.
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