A Associação das Empresas de Segurança (AES) quer responder às dúvidas sobre se moedas e notas são uma forma de transmissão do vírus. A AES recorre ao parecer da ESTA (European
Security Transport Association), para indicar “a inexistência de riscos acrescidos nesta matéria”.
“Para a AES – Associação das Empresas de Segurança este é um esclarecimento importante, numa altura em que é necessário reduzir os impactos negativos desta pandemia de COVID-19.” A Associação refere ainda que “além da posição da OMS, a desmentir que as notas e moedas sejam um veículo privilegiado de transmissão do vírus”, também o Banco Central Europeu e outras instituições bancárias europeias “vieram a público com tomadas de posição esclarecedoras, no sentido de afirmar não há evidências de que o coronavírus se transmita através do contacto com notas”.
Em comunicado, recordam ainda o parecer da OMS sobre o tema, que indica que, desde que exista uma “higiene correta das mãos, o risco de se infetar com o novo coronavírus por contacto com objetos, como moedas, notas e cartões de multibanco, é muito baixo”.
Segundo a AES, “esta posição é igualmente partilhada por diversos bancos centrais, como são os casos
da Alemanha, Inglaterra, França, Luxemburgo ou Dinamarca”.
Já em Portugal, a AES aponta que o Banco de Portugal não tem a mesma recomendação “de congéneres europeus”. “O Banco de Portugal recomenda a utilização da tecnologia contactless (sem contacto), ignorando as garantias do Banco Central Europeu e do Eurosistema que faz uma monitorização regular ao impacto da produção e circulação de notas de Euro na saúde pública, inclusive rastreios à presença de vírus e bactérias, não existindo até ao momento razões para preocupação.”
Assim, a AES “considera muito relevante a divulgação destas mensagens da OMS e das instituições bancárias europeias, apelando a que todos cumpram com as indicações de higiene e prevenção necessárias ao combate a esta pandemia.”
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