A Direção-Geral da Saúde entregou hoje o parecer técnico final sobre a Festa do Avante!, mas não o divulgará, “à semelhança de todos os pareceres técnicos entregues até ao momento, cabendo à entidade organizadora fazê-lo, se assim o entender”, avança a instituição em comunicado enviado às redações. A nota à comunicação social surge depois das críticas do presidente da República.
À margem de uma vista às termas de Monchique, Marcelo Rebelo de Sousa disse que “estamos a cinco dias da realização [da Festa do Avante!] e não se conhece a posição das autoridades sanitárias sobre as regras que entendem que devem presidir à realização. Isto é, não há conhecimento atempado, não há clareza, e não se pode saber se há respeito pelo princípio da igualdade”.
A instituição liderada por Graça Freitas revela que “foram realizadas várias reuniões para adequar a organização do evento às medidas de saúde pública inerentes ao contexto da pandemia por covid-19, em que nos encontramos”, e sublinha que é um evento com múltiplos espaços e a que se aplicam regras de áreas de restauração, eventos culturais e circulação de pessoas. Na realização de eventos é necessário que estejam assegurados todos os aspetos que permitam salvaguardar não só a saúde dos participantes, mas também da comunidade, como um todo, uma vez que, epidemiologicamente, cada evento comporta riscos”.
A Organização da Festa do Avante solicitou à Direcção-Geral da Saúde (DGS) um parecer técnico para a realização da habitual Festa do Avante, cuja versão final foi hoje entregue à organização, tal como estava previamente previsto.
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