O saldo da dívida direta do Estado a 30 de abril era de 259.282 milhões de euros, “aumentando 2,3% face a março de 2020”, pode ler-se num comunicado enviado pela instituição liderada por Cristina Casalinho às redações.
A instituição explica que a variação se ficou a dever, essencialmente, “ao aumento do saldo de Obrigações do Tesouro (OT, dívida de médio e longo prazos), em 6.207 milhões de euros”. Foram realizados também dois leilões de Bilhetes do Tesouro (BT, dívida de curto prazo), “nos montantes de 438 milhões de euros (na linha a 3 meses BT 17JUL2020) e 912 milhões de euros (na linha a 11 meses BT 19MAR2021)”.
O IGCP acrescenta que o saldo de OT “registou um incremento devido à emissão por sindicato da OT 0,7% OUT2027, com o valor nominal de 5.000 milhões de euros, bem como à emissão por leilão da OT 2,875% JUL2026, com o valor nominal de 496 milhões de euros, e da OT 3,875% FEV2030, com o valor nominal de 711 milhões de euros.
Houve também aumentos nos saldos de Certificados de Aforro e Certificados de Tesouro que registaram incrementos de 10 milhões e de 17 milhões euros, respetivamente.
“Adicionalmente, o saldo de CEDIC [Certificados Especiais de Dívida Pública] diminuiu 1.860 milhões de euros e as contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros aumentaram 93 milhões de euros”. Em sentido contrário houve um acréscimo do stock de dívida em 34 milhões de euros, “pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de fevereiro”.
O valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 258.523 milhões de euros com o tal aumento de 2,3% face ao mês precedente, com a incorporação do “efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 759 milhões de euros em abril”.
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