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Quase um quarto dos portugueses ainda não decidiu onde vai passar férias e dois em cada dez assumem que não sairão de casa este ano. Os dados são de um estudo da Deco Proteste, que inquiriu cerca de mil portugueses para perceber as suas escolhas e os resultados mostram que, a maioria, vai descansar em Portugal. Só 6% admite viajar para o estrangeiro.
As zonas de praia continuam a ser as preferidas: 40% dos portugueses que tencionam ficar em Portugal escolheram o litoral para passar as férias. Os destinos de interior são apontados por 20% dos inquiridos e há ainda 8% que pretende aprovar para conhecer o país, visitando cidades de norte a sul. Só 6% planeiam viajar para o estrangeiro, em especial na faixa etária dos 25 aos 39 anos, diz a Deco Proteste.
Em termos de gastos, o estudo da Deco Proteste mostra que, em média, os inquiridos, preveem gastar 638 euros nas férias deste ano, valor que sobe para 1088 euros para os que têm a intenção de viajar para o litoral e zonas costeiras”. Não indicação dos gastos previstos nos que pretendem viajar para o estrangeiro.
Relativamente ao risco de contaminação, as opiniões dividem-se, mas, no geral, os portugueses sentem-se mais seguros do que inseguros nos espaços de lazer. “A título de exemplo, desfrutar da estada num hotel é, para 57% dos inquiridos, algo que lhes dá alguma segurança, e apenas 26% sentem-se algo inseguros. Aliás, são os mais velhos, dos 66 aos 74 anos, que demonstram mais receio (36%)”, refere a Deco Proteste, lembrando que, segundo o plano de vacinação, este é o grupo com mais pessoas vacinadas.
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Nos alojamentos locais, o receio aumenta: só 34% dos inquiridos garantem sentir relativa segurança, contra um em cada quatro dos inquiridos que não se sente seguro neste tipo de alojamento. Mais uma vez, são os seniores que têm mais reticências. A opção pelo arrendamento de uma casa é a preferida nesta faixa etária: cerca de 65% dos portugueses, entre os 66 e os 74 anos, dizem-se seguros. Em geral, 57% dos inquiridos sentem, no mínimo, alguma segurança em casas arrendadas e 21% referem ter, pelo menos, uma certa insegurança no que ao risco de contaminação diz respeito.
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